A Estrutura nasce do projeto “Palácio da Imaginação”. Inauguração está agendada para as 18h00, no Bairro da Emboladoura, em Pevidém, Guimarães.
O Município de Guimarães inaugura, esta sexta-feira, um espaço de convívio no Bairro da Emboladoura que nasceu do imaginário das crianças. A infraestrutura com vista para o rio, é um dos resultados do projeto “Palácio da Imaginação”, financiado pelo programa Bairros Saudáveis, que tem como entidade promotora a Fraterna, sendo o ProChild CoLab o principal parceiro do trabalho.
O projeto teve início em outubro de 2021. O objetivo passou por uma vez por semana abrir um espaço de auscultação às crianças do bairro e, depois de trabalhadas as suas ideias, dar um novo significado aos espaços urbanos.
“Uma das necessidades principais era algo muito básico, um espaço coberto que protegesse as pessoas da chuva e do sol”, refere aos microfones da RUM a coordenadora do projeto, Cidália Silva. “Aquele bairro, de facto, não tinha um espaço coletivo para fazerem atividades durante todo o ano. Foi possível com orçamento do projeto construir uma estrutura de 7,5 metros por 15 metros”, explica.
O Palácio da Imaginação, que, entretanto, já terminou, tinha como meta promover a melhoria das condições de saúde, estudo, bem-estar e qualidade de vida principalmente das crianças do Bairro da Emboladoura. Outra das obras já concluídas é uma “estrutura de madeira” onde as crianças podem estudar e brincar.
Esta sexta-feira, 16 de junho, será entregue ao presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, um “caderno de desejos”. Entre os pedidos das crianças está um acesso mais facilitado ao ringue, balneários e, no parque infantil, um elemento de água, visto que o espaço é muito quente no verão o que torna o espaço praticamente inutilizável durante o dia.
Quanto à origem do novo do projeto “Palácio da Imaginação”, a docente da Escola de Arquitetura, Arte e Design explica que a palavra “palácio surge de uma ideia muito simples, que é pensar que não é porque estamos num território deprimido, com carências graves a vários níveis económicos, sociais, espaciais, que temos que fazer algo que é desprovido de qualidade. Por outro lado, a ideia não era fazer um edifício, era fazer um processo que exaltasse aquilo que mais é grandioso, as próprias crianças e a sua capacidade de imaginar”, explica.
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